Em
cada ser humano existe uma rede de nervos e órgãos sensoriais que
interpretam o mundo físico exterior. Ao mesmo tempo, em nós, reside um
sistema sutil de canais (nádis) e centros de energia (chakras) que
cuidam do nosso ser físico, intelectual, emocional e espiritual.
A
palavra chakra (chakra) é sânscrita e significa roda. Os chakras, ou
centros de força são pontos de conexão ou enlace, pelos quais flui a
energia de um a outro veículo ou corpo do homem da superfície, quando
este se encontra sob a lei do karma e sob a lei do livre arbítrio.
Os
clarividentes podem vê-los facilmente no duplo etérico, em cuja
superfície aparece sob a forma de depressões semelhantes a pratinhos ou
vórtices. Desse modo cada chakra assemelha-se a uma flor cujas pétalas
estão em movimento constante e harmônico. Quando já totalmente
desenvolvidos, assemelham-se a círculos que brilham de modo mortiço no
homem comum, mas que, ao se excitarem de modo vívido, aumentam de
tamanho e são vistos como refulgentes e coruscantes torvelinhos à
maneira de diminutos sóis.
Todas
essas rodas giram incessantemente e pela boca aberta de cada uma delas
flui continuamente a energia do mundo superior, a manifestação da
corrente vital, a que chamamos energia primária, de natureza sétupla,
cujas modalidades in totum agem sobre cada chakra, ainda que com
particular predomínio de uma delas segundo o chakra. Sem esse influxo de
energia, não existiria o corpo físico.
São
ao mesmo tempo transmissores e transformadores de energia de corpo para
o corpo, uma vez que seu mecanismo sincroniza as energias emocionais,
mentais e etéricas. Eles aumentam ou reduzem a energia, ou moderam ou
aceleram sua atividade, de um corpo para outro, de modo que a energia
mais rápida do corpo emocional possa afetar a energia mais lenta do
etérico, e vice-versa.
Normalmente
cada chakra contém várias cores, mas uma em predominância que varia de
chakra para chakra, também reluzem de um modo que contribui para sua
aparência de flor. Numa pessoa saudável, as formas dos chakras se
encontram num belo equilíbrio simétrico e orgânico, em que todas as
partes fluem em uníssono, num padrão rítmico. Seu movimento tem na
verdade um caráter harmônico e musical, com ritmos que variam de acordo
com as diferenças individuais de constituição e temperamento.
Portanto,
os chakras atuam em todos os seres humanos. Nas pessoas pouco evoluídas
seu movimento é lento, o estritamente necessário para formar o vórtice
adequado ao influxo de energia. No homem bastante evoluído, refulgem e
palpitam com vívida luz, de maneira que por eles passa uma quantidade
muito maior de energia, e o indivíduo obtém como resultado o acréscimo
de suas potências e faculdades.
Os
principais chakras do corpo etérico estão alinhados ao longo de um eixo
vertical, com os cinco chakras inferiores paralelos à medula espinhal,
estendendo-se da base da coluna vertebral ao crânio, e os outros dois,
um situado entre as sobrancelhas e o outro no alto da cabeça. Este
último, o Chakra Coronário, é a sede dominante da Consciência. Os
chakras variam de tamanho e brilho, que indicam talentos e habilidades
especiais. O centro laríngeo e frontal de um cantor talentoso, por
exemplo, são bem mais brilhantes e mais luminosos, girando ainda com
maior rapidez. Cada um dos centros possui ligações especiais com
determinados órgãos do corpo, bem como com certos estados de
consciência.
As
glândulas endócrinas – projeções físicas de cada um dos sete chakras –
são sustentadas pelos padrões de energia oriundos de cada um deles a que
estão relacionadas.
Os
chakras também revelam a ênfase fundamental do indivíduo – o foco do
"Eu". Se uma pessoa se identifica basicamente com os sentimentos, os
centros do coração e o do plexo solar serão mais ativos e proeminentes
do que os outros. Um frontal muito brilhante indica um grau de
integração pessoal; um coronário luminoso indica o desenvolvimento da
consciência espiritual. O fio da consciência que desperta está ligado ao
núcleo do Chakra Coronário. Durante o sono esse fluxo de energia
diminui, sendo reativado no momento do despertar. O fio da vida (Cordão
de Sutratma), contudo, liga o Chakra Cardíaco ao coração físico, e essa
ligação não se rompe durante a vida. Na ocasião da morte, o fio da
consciência se retira do Chakra Coronário e o fio da vida se desliga do
coração, sinalizando a desintegração de todos os outros chakras. As
principais funções dos chakras etéricos são:
-Absorver e distribuir o prana ou energia vital ao corpo etérico e, através deste, ao corpo físico.
-Manter as ligações dinâmicas com os chakras correspondentes nos corpos emocionais e mentais.
O
físico é afetado não apenas pela velocidade do fluxo da energia
etérica, mas também pelo grau de harmonia no seu ritmo, e qualquer
obstrução que possa deformar os padrões normais de energia resultam na
perda de vitalidade e em doença. O processo da doença é bastante visível
nos chakras, uma vez que não apenas rompe seu movimento harmônico como
também altera a textura dos seus componentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário